A primeira
lembrança boa que me vem à cabeça foi na
4ª série. A professora pediu uma composição sobre futebol e, naquela época, em casa nós só assistíamos Copa do Mundo para ficar contra a
Argentina e meu pai não era de torcer
para time. Mas a minha professora achou
o texto tão bom que fui a única a ler lá na frente da sala.
Já na 5ª
série, a professora de Língua
Portuguesa adotou o livro “Iracema” de
José de Alencar. Nesse caso, a
experiência já não foi tão boa. Lembro que
mal chegava a ler dois parágrafos,
já tinha que ir até o rodapé para
ler a explicação dos termos indígenas que surgiam.
No ensino fundamental, os professores indicavam os clássicos da Editora Ática, eles possuíam
uma capa toda preta. Helena, Senhora, A
mão e a luva, O ateneu etc. Eu viajava pelas histórias.
Mais tarde, no
ensino médio, descobri os sebos e quando
sobrava dinheiro para livros novos, havia uma editora que visitava no trabalho
ou em casa chamada Círculo do livro. Era tão bom o cheiro dos livros novos. Eu
arriscava nessa época escrever poemas, mas não mostrava a ninguém. Era algo
pessoal, que ficava só para mim.
Sempre gostei de
histórias, adorava quando minha avó narrava os “tempos antigos” dela, mesclando
português com espanhol, e depois dava
gargalhadas, pois geralmente, era bem
divertido mesmo.
Hoje em dia, um
dos meus prazeres é ir à livraria, visitar as prateleiras, em seguida, me
sentar numa poltrona para
escolher as obras e ao final tomar um
cafezinho na cafeteria.

http://ashistoriasdemariana.blogspot.com.br/2010/12/conta-reconta-o-menino-de-olhos-azuis.html
Olá, colegas de curso. Muito interessante o relato de vocês. Também sou apreciadora dos sebos.
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Boa Noite! Colegas! Parabéns pelo blog! Sou do grupo 2 e vim prestigiar o trabalho de vocês, e quanto aos depoimentos são muito interessantes e proveitosos que nos fazem lembrar de várias situações. Até logo!
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